Indústria 4.0

Você já ouviu falar nisso?

As novas tecnologias vêm transformando a produção industrial com novos processos, produtos, modelos de negócios e deixará os sistemas convencionais obsoletos em pouco tempo. O termo Indústria 4.0 tem sido usado para caracterizar uma nova etapa da conexão do mundo digital com o universo da indústria.

A chamada 4ª Revolução Industrial chegou e nesse novo estágio, a convergência entre a tecnologia da informação e os sistemas operacionais das indústrias avança com o a aplicação de inteligência artificial aos processos fabris, permitindo que as máquinas estejam interligadas e possam trocar dados em tempo real por meio da internet.

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Consegue imaginar o impacto disso?

A indústria brasileira tem a chance de dar um salto em produtividade e junto com esse salto, veremos a substituição de pelo menos 54% das ocupações, até então realizadas por trabalhadores, e a necessidade de gerar novas funções e profissões no mercado, como afirma o Relatório O Futuro do Trabalho, do Fórum Econômico Mundial de 2018.

A Firjan SENAI compreende que esses desafios são bem maiores do que adotar uma tecnologia. Exige, entre outras faces, a qualificação dos profissionais que vão programar essas máquinas, implantar os processos e tomar decisões ágeis com base no volume de dados a sua disposição. Por isso, a Firjan SENAI será sua parceira nesse movimento para a formação de novas competências e requalificação profissional, sempre com foco no desenvolvimento econômico, na inclusão das pessoas, e na solução dos problemas sociais, de qualidade e produtividade.

Assim, é muito importante que você pesquise sobre o assunto, saiba como essas novas tecnologias funcionam, e o que tudo isso tem a ver com os seus projetos de formação e aperfeiçoamento profissional, ou ainda com o desenvolvimento de sua empresa.

A tecnologia da informação torna-se muito relevante, assim como suas aplicações nos processos industriais, abrindo várias possibilidades. Vale a pena dar uma olhada nas novas tecnologias que estão surgindo desse encontro e que evoluem rapidamente:


A Internet das coisas (Internet of Things – IoT) consiste na conexão em rede de objetos físicos, ambientes, veículos e máquinas por meio de dispositivos eletrônicos computadorizados que permitem a coleta e troca de dados. A conexão se faz por meio de sensores e softwares inteligentes e o armazenamento das informações se faz em um banco de dados que pode ser monitorado e controlado remotamente, resultando em ganhos de eficiência.

O Big Data (“mar de dados” ou “grandes dados”) refere-se ao processo de tratamento de dados e informações com maior variedade e complexidade, para resolver problemas de forma ágil. Por vezes, esses conjuntos de dados são tão volumosos que um software tradicional não consegue gerenciá-los, assim, o armazenamento e tratamento dos dados em estruturas digitalizadas permite o big data analytics, o uso de ferramentas para análise, distribuição e gerenciamento de informações, viabilizando posteriormente vários usos, inclusive com aplicação de inteligência artificial.

O conceito de computação em nuvem (Cloud Computing) se refere a distribuição de serviços de computação para um usuário comum ou para uma empresa pela internet, como por exemplo o armazenamento de dados, servidores etc. A particularidade é que o usuário não precisa gerenciar suas informações em seus dispositivos físicos (hardware), daí vem o termo nuvem.

Podemos ter também através da Cloud Computing, processamentos de dados com equipamentos locais menos robustos, possibilitando maior versatilidade e redução de custos de hardware. Costuma ser usada para o trabalho com big data.

A Inteligência Artificial é um segmento da ciência da computação que desenvolve dispositivos que copiam a capacidade do ser humano de pensar, perceber, tomar decisões e solucionar problemas, enfim, a capacidade de ser inteligente. Ela é composta por um conjunto de softwares de lógica, computação e modelos que capacitam os computadores a realizarem funções até então exclusivamente humanas, como entender a linguagem escrita ou falada, aprender, reconhecer expressões faciais e assim por diante.

Machine Learning, ou aprendizado de máquina, é um importante pilar da Inteligência Artificial pelo qual os computadores tornam-se capazes de aprender e evoluir.

O aprendizado de máquina é um método de análise de dados que automatiza a construção de modelos analíticos, baseado na ideia de que sistemas podem aprender com dados, identificar padrões e tomar decisões, com o mínimo de intervenção humana.

Tem sido muito utilizado na esfera comercial, identificação de padrões de comportamento e consumo de clientes, e prevê-se uma grande aplicação na área de robótica industrial.

Em um cenário de clientes exigentes e mercados voláteis, não há espaço para erros nos processos de manufatura. É importante ter controle total da produção para garantir qualidade, flexibilidade e produtividade no processo fabril.

Para solucionar esse problema, foram criados os gêmeos digitais, que são cópias digitais das linhas de produção. Nesse processo, todas as etapas da fabricação de um produto são computadorizadas. E, com a ajuda de softwares é possível simular mudanças na produção para prever como seriam os resultados no mundo real.

Robôs industriais são máquinas que desempenham tarefas que necessitam de movimentos repetitivos, precisos, rápidos e de força. Eles podem mover ferramentas, dispositivos e peças, pintar, soldar, além de outros processos que exigem precisão, graças a uma grande gama de acessórios que podem nele se conectar.

Além dos robôs industriais tradicionais, existem também os robôs colaborativos, aqueles que trabalham em parceria com os humanos, auxiliando em processos repetitivos, o que traz mais conforto e segurança para os trabalhadores.

A Manufatura Digital é o uso de um sistema integrado, baseado em computador, que consiste em simulação, visualização 3D, análises e ferramentas para criar definições de processos de manufatura e produto simultaneamente.

Com a manufatura aditiva se pode fabricar peças a partir de um desenho digital (feito com um software de modelagem tridimensional), sobrepondo finas camadas de material, uma a uma, por meio de uma Impressora 3D. Podem ser utilizados materiais como plástico, metal, ligas metálicas, cerâmica e areia, entre outros.

A realidade aumentada é uma tecnologia que permite a visualização de objetos 2D em três dimensões, com sua projeção no espaço físico.

A realidade virtual é uma tecnologia de interface avançada que permite uma experiência imersiva e interativa em um ambiente, com óculos específicos ou uso de capacete.

Com essas tecnologias podemos inserir informações adicionais de configurações de parâmetros de máquinas e processos, possibilitando uma maior precisão e rapidez em processos de montagem, manutenção e diagnósticos de equipamentos e processos.

A tecnologia RFID é utilizada para controle de acessos, identificação de pessoas, equipamentos e produtos possibilitando a rastreabilidade de um processo.

Em nosso cotidiano utilizamos o RFID em crachás de acesso, etiquetas de produtos, pedágios com tags nos automóveis, preços e em todos os controles de processos logísticos.