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Quem acha que a realidade tecnológica de filmes como os do Homem Aranha e Toy Story é muito distante do que temos hoje, se engana. Tramas à parte, a indústria 4.0 já é uma verdade. Inteligência artificial, drones, Internet das Coisas (IoT), nuvem, sensoriamento e robotização fazem parte das possibilidades de trabalho atuais, bem como já facilitam o dia a dia da população.

Quem viu o filme “Homem Aranha – Longe de Casa” pode ter se impressionado com EDITH, os óculos dados por Tony Stark (Robert Downey Jr.) a Peter Parker (Tom Holland). Segundo Fernando Pinto, coordenador da Divisão Técnica de Educação Profissional da Firjan SENAI, óculos de realidade virtual (VR) já são realidade e têm muito uso nas áreas educacional e de treinamento. “A gente otimiza recursos e garante a segurança do trabalhador. Vale ressaltar que essa tecnologia tem baixo custo, então é uma ótima opção para as empresas adotarem. Parece loucura, mas já é uma ferramenta acessível”, explica.

Os drones usados pelo vilão Mysterio, interpretado por Jake Gyllenhaal, também são tecnologias da indústria 4.0. Mas calma! O uso desses equipamentos é para o bem, sendo muito utilizados para levantamentos topográficos, escaneamento de fachadas e de território e até transporte, embora este último ainda precise de regulamentação. “Parecia, há alguns anos, brincadeira, mas hoje já é instrumento de trabalho de muitos. E existem diversas opções, desde os mais simples aos mais elaborados”, conta Pinto.

E você se lembra que toda essa tecnologia era integrada entre si e a vários outros dispositivos desenvolvidos pelo Homem de Ferro? Pois é, isso é possível graças a ferramentas como sensoriamento, robotização e IoT. “Tudo fica conectado a uma rede doméstica”, desvenda o coordenador.

“Além disso tudo, destacamos ainda o uso da manufatura aditiva, que através das impressoras 3D nos permite a construção de objetos que até então não imaginaríamos possíveis, tal qual o brinquedo tipo garfo do Toy Story 4”, explica Pinto.

Hoje, por meio dessa tecnologia, vários segmentos desenvolvem desde protótipos até peças e objetos definitivos, como uma simples calota de automóvel a componentes de aviões. Há aplicações inclusive nas áreas de saúde e medicina, através da bioimpressão, que permite construir próteses a um custo mais baixo, ou órgãos, utilizando células do próprio paciente como base, o que derruba as taxas de rejeição.

“Ou seja, estamos falando de uma inovação tecnológica que vem revolucionar as ciências médicas e a vida de toda a sociedade, com o uso de materiais adequados à demanda”, aponta.

E como se capacitar para essa realidade?

Ficou interessado? A Firjan SENAI possui dois cursos técnicos que incorporam em sua grade ensinamentos da indústria 4.0. O técnico em Mecatrônica, por exemplo, desenvolve competências para implementar e manter sistemas, máquinas e equipamentos automatizados, com grande foco em programação robótica. Já o técnico em Automação possui formação transversal e oportunidades em diversos segmentos. Quem optar por essa carreira estará apto a elaborar soluções para o acionamento automático de dispositivos, bem como integrar sistemas e tecnologias de controle e automação de processos industriais.

“E temos novidades! Em 2020, será lançado o curso técnico de Energias Renováveis, que contará com disciplinas alinhadas à indústria 4.0”, comemora Pinto. Além disso, a Firjan SENAI lançará no primeiro semestre do ano que vem quatro cursos de aperfeiçoamento profissional, exatamente para quem quiser se inserir na Quarta Revolução Industrial. São eles: Conectando a Indústria Avançada; Explorando o Big Data; Programação Móvel para IoT; e Robótica Colaborativa Aplicada.

Foto: Fabiano Veneza

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